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15 de abr. de 2010

Leitura Marginal


Angústia e Companhia


Não há ninguém como o lar

Chego em minha casa

Junto meu ossos e finalmente vou sonhar

Atravesso oceanos de decepção

Porque na praia da melancolia eu sonhava estar

Afogado na tristeza da angústia

Vomito essa agonia que não consigo ignorar

Ânsia de vida que teme a morte

Sem conhecer a paz que parece nunca chegar

Milhares de rebeldes cantam comigo

Esse refrão

Solidão

Afogando num oceano de decepção

Eu procurava as praias da minha melancolia

Milhares de rebeldes cantam comigo

Esse refrão

Solidão

Tenho dores na alma que posso curar

Com aquelas pedras que me jogaram

E que fiz uma muralha

Fiquei preso dentro de mim mesmo

Inquilino de uma mente tortuosa

Companheiro da solidão

Milhares de rebeldes cantam comigo

Esse refrão

Solidão

O crepúsculo vem avisar

Que os tempos são modernos

Tem pressa para esperar

Todas as almas perdidas

Vazia é a vaga daquele que te salvaria

Seguro a tocha da desconfiança

E ilumino meu caminho de decepção

Todos os rebeldes cantam comigo

O mesmo refrão

Solidão

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